domingo, 25 de março de 2012

Como fazer placa circuito impresso

Algo fascinante, magnífico e que muitas pessoas amam: A querida Tecnologia.
Nos últimos anos, o progresso tecnológico tem aumentado. Diferentemente da antiguidade, a nossa era atual vive cercada disso. Hoje nós não nos imaginamos sem transporte - seja ele uma moto, carro, ônibus, etc.-, sem celulares, ar condicionado, computador, televisão, e por aí vai. São inúmeros exemplos.
Mas escolhi falar somente de uma coisa: Placa de Circuito Impresso. 


Circuitos impressos são as placas que servem de suporte para os componentes eletrônicos, servindo também para interligá-los eletronicamente através das chamadas trilhas, aquelas faixas de cobre geralmente, desenhadas do lado oposto dos componentes, embora existam placas de dupla face. E tudo isso, está dentro da tecnologia.
E o que a Química tem haver com isso? Eis a questão de que vim falar. Por curiosidade, procurei saber como é constituído essa placa. E olha que interessante:




  •   Ela consiste de uma placa de fenolite...
                Fenolite: Linha de laminados industriais a base de papéis neutros, impregnados com resinas fenólicas líquidas e prensadas a pressões e temperaturas elevadas. Obtém-se, assim, laminados homogêneos, que oferecem propriedades elétricas e mecânicas conforme exigências das normas internacionais. Não é atacado por solventes comuns (álcool, derivados de petróleo), a resiste à baixa concentrações de ácidos (exceto crômico, nítrico e álcalis).

  •  De fibra de vidro...
É um material composto da aglomeração de finíssimos filamentos de vidro, que não são rígidos, altamente flexíveis. Quando adicionado à resina poliéster (ou outro tipo de resina), transforma-se em um composto popularmente conhecido como fibra de vidro, mas na verdade o nome correto é PRFV, ou seja, "Polímero Reforçado com Fibra de Vidro".
O PRFV tem alta resistência à tração, flexão e impacto sendo muito empregados em aplicações estruturais. É leve e não conduz corrente elétrica, sendo utilizado também como isolante estrutural. Permite ampla flexibilidade de projeto, possibilitando a moldagem de peças complexas, grandes ou pequenas, sem emendas e com grande valor funcional e estético.
Não enferruja e tem excepcional resistência a ambientes altamente agressivos aos materiais convencionais.
  •   Fibra de poliéster, filme de poliéster...
Poliéster é uma categoria de polímero que contém o grupo funcional éster na sua cadeia principal. Apesar de existirem muitos poliésteres, o substantivo masculino "poliéster" como material específico refere-se ao polietileno tereftalato (PET). Os poliésteres incluem produtos químicos que ocorrem naturalmente, tais como a cutina presente na cutícula das plantas, e produtos químicos sintéticos obtidos por policondensação tais como o policarbonato e polibutirato. Os poliésteres naturais e alguns sintéticos são biodegradáveis, mas a maioria dos últimos não.
  • Filmes específicos de diversos polímeros...
 Os polímeros são compostos químicos de elevada massa molecular, resultantes de reações químicas de polimerização.
Trata-se de macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais menores (os monômeros) O número de unidades estruturais repetidas numa macromolécula é chamado grau de polimerização. Em geral, os polímeros contêm os mesmos elementos nas mesmas proporções relativas que seus monômeros, mas em maior quantidade absoluta.
Até então, vimos como a química está presente em tudo, mesmo nos mínimos detalhes. Ou seja, sem a química não haveria tecnologia, nem nada.
Ainda falando sobre o circuito impresso, vale ressaltar que entre seus componentes de fabricação, também se utiliza cobre, prata, ouro, níquel, nas quais são utilizadas como finas películas onde serão desenhadas pistas condutoras que representar o circuito onde serão fixados os componentes eletrônicos.
Mas olha: cobre prata, ouro, níquel... Elementos da Tabela Periódica. Se não tivesse a química, como fariam mesmo a placa de circuito impresso? Isso por que decidi falar somente de um único objeto, agora pense: A tecnologia toda depende da química. Querendo ou não a realidade é essa: O mundo começa e termina com a química!


 
 Créditos: Raysa Corrêa

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