Algo fascinante, magnífico e que muitas pessoas amam: A querida
Tecnologia.
Nos últimos anos, o progresso tecnológico tem aumentado. Diferentemente
da antiguidade, a nossa era atual vive cercada disso. Hoje nós não nos
imaginamos sem transporte - seja ele uma moto, carro, ônibus, etc.-, sem
celulares, ar condicionado, computador, televisão, e por aí vai. São inúmeros
exemplos.
Mas escolhi falar somente de uma coisa: Placa de Circuito Impresso.
Circuitos impressos são as placas que
servem de suporte para os componentes eletrônicos, servindo também para
interligá-los eletronicamente através das chamadas trilhas, aquelas faixas de
cobre geralmente, desenhadas do lado oposto dos componentes, embora existam
placas de dupla face. E tudo isso, está dentro da tecnologia.
E o que a Química tem haver com isso?
Eis a questão de que vim falar. Por curiosidade, procurei saber como é
constituído essa placa. E olha que interessante:
- Ela consiste de uma placa de fenolite...
Fenolite: Linha
de laminados industriais a base de papéis neutros, impregnados com resinas
fenólicas líquidas e prensadas a pressões e temperaturas elevadas. Obtém-se,
assim, laminados homogêneos, que oferecem propriedades elétricas e mecânicas
conforme exigências das normas internacionais. Não é atacado por solventes
comuns (álcool, derivados de petróleo), a resiste à baixa concentrações de
ácidos (exceto crômico, nítrico e álcalis).
- De fibra de vidro...
É um material composto da aglomeração de finíssimos filamentos
de vidro, que não são rígidos, altamente flexíveis. Quando adicionado
à resina poliéster (ou outro tipo de resina), transforma-se em um composto
popularmente conhecido como fibra de vidro, mas na verdade o nome correto é
PRFV, ou seja, "Polímero Reforçado com Fibra de Vidro".
O PRFV tem alta resistência à tração, flexão e impacto sendo muito
empregados em aplicações estruturais. É leve e não conduz corrente elétrica,
sendo utilizado também como isolante estrutural. Permite ampla flexibilidade de
projeto, possibilitando a moldagem de peças complexas, grandes ou pequenas, sem
emendas e com grande valor funcional e estético.
Não enferruja e tem excepcional resistência a ambientes altamente
agressivos aos materiais convencionais.
- Fibra de poliéster, filme de poliéster...
Poliéster é uma
categoria de polímero que contém o grupo funcional éster na sua
cadeia principal. Apesar de existirem muitos poliésteres, o substantivo
masculino "poliéster" como material específico refere-se ao polietileno
tereftalato (PET). Os poliésteres incluem produtos químicos que ocorrem
naturalmente, tais como a cutina presente na cutícula das
plantas, e produtos químicos sintéticos obtidos por policondensação tais como
o policarbonato e polibutirato. Os poliésteres naturais e alguns sintéticos são
biodegradáveis, mas a maioria dos últimos não.
- Filmes específicos de diversos polímeros...
Os polímeros são compostos químicos de
elevada massa molecular, resultantes de reações
químicas de polimerização.
Trata-se de macromoléculas formadas a partir de unidades
estruturais menores (os monômeros) O número de unidades estruturais
repetidas numa macromolécula é chamado grau de polimerização. Em geral, os
polímeros contêm os mesmos elementos nas mesmas proporções relativas que seus
monômeros, mas em maior quantidade absoluta.
Até então, vimos como a química está presente em tudo, mesmo nos mínimos
detalhes. Ou seja, sem a química não haveria tecnologia, nem nada.
Ainda falando sobre o circuito impresso, vale ressaltar que entre seus
componentes de fabricação, também se utiliza cobre, prata, ouro, níquel, nas
quais são utilizadas como finas películas onde serão desenhadas pistas
condutoras que representar o circuito onde serão fixados os componentes eletrônicos.
Mas olha: cobre prata, ouro, níquel... Elementos da Tabela Periódica. Se
não tivesse a química, como fariam mesmo a placa de circuito impresso? Isso por
que decidi falar somente de um único objeto, agora pense: A tecnologia toda
depende da química. Querendo ou não a realidade é essa: O mundo começa e
termina com a química!
Créditos: Raysa Corrêa
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