Materiais necessários
- Metanol
- Vidros de relógios
- Sais de vários metais- Use preferencialmente os cloretos
- Pipeta
- Rede de difração
Mãos à obra
Coloque um pouco do sal que contém o metal dentro do vidro de
relógio. Para cada sal, use um vidro diferente. Pingue com a pipeta algumas
gotas de metanol sobre os sais e em seguida acenda-os usando o palito de
churrasco e o algodão como uma espécie de tocha.
Cuidados necessários:
Use luva e óculos. Não cheire o metanol, sua ingestão ou contato com mucosas
pode causar intoxicação e cegueira. Mantenha longe de qualquer fonte de calor.
Produto altamente inflamável. Não use quantidades maiores que as indicadas
aqui.
Oque acontece?
Este experimento é conhecido como “teste de chama”. Esta prática é muito
usada em análises químicas por ser um método rápido e barato para detecção de
alguns metais. Este teste baseia-se em uma das mais importantes propriedades
dos elétrons, enunciada pela primeira vez por Niels Bohr. Ele disse que a
energia dos elétrons é "quantizada", isto é, um elétron ocupa sempre
níveis energéticos bem definidos dentro de cada átomo e não valores quaisquer
de energia. Porém quando fornecemos a energia necessária para um elétron, ele
pode “saltar” para um nível de maior energia. Quando o elétron é promovido a um
nível de maior energia dizemos que ele se encontra no estado excitado. Porém,
neste estado ele se torna menos estável e retorna quase imediatamente ao seu
estado de menor energia ou estado fundamental, liberando aquela energia em
forma de luz visível.
Optamos por usar na maioria dos casos os cloretos de vários metais, como
pode ser visto no vídeo, pois eles possuem uma solubilidade maior no metanol.
Usamos os cloretos de lítio, cobre (II), sódio, potássio e estrôncio, além de
ácido bórico. O uso do metanol também é indicado porque esse produz uma chama
quase invisível aos nossos olhos, o que minimiza a interferência com a cor da
luz emitida pelo metal.
Usamos também uma rede de difração. Mas o que é uma rede de difração? A
cada milímetro de sua superfície existem centenas de fendas paralelas e
microspócicas. A luz que incide sobre a rede de difração sobfre desvios que
dependem do seu comprimento de onda. Por esta razão quando as cores viajam
juntas a rede promove a separação delas permitindo ainda que se identifiquem os
comprimentos de ondas que contém um dado espéctro
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