Materiais necessários
- Uma xícara da açúcar
- 1/2 xícara de água
- 1/3 de xícara de xarope de milho
- Uma panela
- Uma colher
- Corante alimentício (opcional)
- Essência
- Um fogão
 O que acontece?
Sabemos que a água pura entra em 
ebulição (passagem do líquido para o gasoso) a 100°C ao nível do mar. 
Porém, não estamos aquecendo a água pura e sim uma solução de água e 
açúcar. A temperatura de ebulição se eleva nesse caso, ficando acima de 
100oC.  Como existem interações entre as moléculas do soluto 
(açúcar) e as do solvente (água) e como o nosso soluto não é volátil, 
fica mais difícil para a água passar para o estado gasoso. Isso faz com 
que a temperatura de ebulição aumente.
À medida em que a ebulição está acontecendo, a concentração da 
solução aumenta, pois menos água está ficando na panela. Como a 
temperatura de ebulição da mistura depende desta concentração, ela vai 
constantemente se elevando, podendo ultrapassar os 150°C. Mas não deixe 
isso acontecer, pois senão nosso pirulito se transformará em um 
caramelo. O limite da temperatura é de 148°C.
A esta temperatura as moléculas do pirulito estão desorganizadas e 
quando ela esfria o xarope de milho (glicose) atua como um agente que 
atrapalha a reorganização e cristalização do açúcar. O resultado é que 
teremos uma estrutura sem organização definida, conhecida como amorfa. E
 isso é o que confere a aparência vítrea (transparente e quebradiço) do 
pirulito, deixando-o semelhante a um vidro, que também é amorfo.
Mas para garantirmos essa transparência ao pirulito é importante que 
não haja nenhum cristal de açúcar da borda da panela. Caso tenha, esse 
pode atuar como uma "semente" induzindo ao processo de cristalização, comprometendo o resultado final.
 Pirulito pronto
 
 
 Créditos: Wagner Moreira
 

 
Nenhum comentário:
Postar um comentário